As Rodriguianas e as Cozinhas de Boteco

Antes que alguma reencarnação da Leila Diniz deixe a comida queimando no fogão para brigar comigo, quero dizer que não é uma crítica geral, apenas constatações de estereótipos.
As Rodriguianas são um tipo comum: encontramos em cada esquina. Fazem o estilo "Bonitinha, mas Ordinária". E o conceito é abrangente. Ordinária pode ser mau caráter, mentirosa, metida, marrenta ou, simplesmente, uma vadia. Um cão de buceta e saia, como diria o meste Mano Brown.
Elas são bonitas, às vezes lindas, mas não merecem respeito. É simples de entender: quando um destes defeitos é superior à beleza, a mulher é rodriguiana. Antes fosse feia. Pelo menos atrairia menos homens. Muitos pobres coitados caem nas armadilhas daquele rostinho bonitinho...

"Mulher é como cozinha de boteco. Se você conhecer o passado, não come." Infelizmente é uma das maiores verdades deste mundo vil. Exemplo simples: nenhum mulherão continua tendo o mesmo valor depois que foi para a cama com o Ronaldo. "Ah, mas nenhuma que vai para cama com ele tem valor", diriam as leilinhas... Sim, pode ser. Mas depois de imaginar aquele cara bufando em cima da mulher, nunca mais foi possível achar Milene Domingues e Daniella Cicarelli tão atraentes quanto eram.
O que vai revoltar as leilinhas que vão ler isso é que, na verdade, se levarmos o conceito a sério, toda mulher é uma cozinha de boteco. Duvido que ninguém tenha pensado sobre sua mulher e ou namorada ou ex: "Puta que pariu, aquele cara não! Que nojo!" Certo??? Por isso, elas precisam aprender que passado é passado e foi feito para ficar lá atrás, enterrado. No máximo, se acharem que vale a pena, na lembrança delas. Porque ficar contando e dando detalhes dos infelizes com os quais se sujaram é uma idéia bastante infeliz. Aliás, cheguei à conclusão de que é um defeito geral. Todas são assim. Esquecem que há muitas informações desnecessárias. Nenhum macho de verdade quer saber do passado negro de sua fêmea. Que fique lá, enterrado, como a Leila Diniz.